Na campanha presidencial de 2002, durante uma visita a Rio Branco (AC), o candidato Luiz Inácio Lula da Silva disse uma frase que se tornaria famosa: “Lulinha agora é paz e amor”.
Fazia parte de uma estratégia de suavização da imagem do petista, que já tinha sido derrotado em três disputas anteriores para o Planalto.
Funcionou: Lula saiu vitorioso. Não era a primeira vez que a expressão aparecia associada ao exercício da Presidência da República.
Em junho de 1909, a morte de Afonso Pena levou o seu vice, Nilo Peçanha, ao poder. Ao ser perguntado sobre as bases da sua administração, o advogado fluminense respondeu: “paz e amor”. A expressão se tornou seu slogan ao longo do mandato de 17 meses.
Afonso Pena e Nilo Peçanha são os temas do sexto volume da Coleção Folha – A República Brasileira.
Escrito pelo historiador Pietro Sant’Anna, o livro chega às bancas neste domingo, dia 20.
“Por debaixo do lema singelo, se vislumbra uma tendência nova na política republicana: para muitos historiadores e biógrafos, Nilo Peçanha foi o primeiro presidente brasileiro de caráter mais popular —ou ‘populista’, como em geral preferem os críticos”, escreve Sant’Anna.
Peçanha gostava de andar pelas ruas do Rio de Janeiro, parando em bares e lojas para conversar. Bom orador, discursava com frequência nas praças da cidade.
Um ano antes, Peçanha havia fundado a Escola de Aprendizes e Artífices, a primeira instituição brasileira de ensino técnico sem caráter militar.
Os volumes podem ser comprados pelo telefone, pelo site, em bancas ou em livrarias:
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