Reflorestamento de 12 milhões de hectares no Brasil até 2030: uma meta que pode virar realidade

Mais do que nunca, vê-se necessário que medidas de preservação ao meio ambiente sejam adotadas pelos governos e pelas empresas privadas. As catástrofes ao redor do mundo inteiro estão cada vez mais frequentes e deixam claro que as mudanças climáticas têm participação direta nesses eventos naturais e, muito disso, é proveniente da ação e do descaso humano. Segundo Carlos Eduardo Franco de Abreu, em 2015 o Brasil assumiu a meta de plantar 12 milhões de hectares de floresta até 2030. No entanto, apenas 1% dessa meta foi alcançado. O investimento para que isso seja possível é alto, podendo ultrapassar R$ 52 bilhões. Sendo assim, fica claro que o investimento em práticas conscientes na hora da emissão de gases tóxicos se faz extremamente necessário, sendo uma dessas práticas a remoção de parte do CO2 da atmosfera.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: o surgimento do mercado de comércio de carbono e seu impacto

Em 1997 foi criado o MDL e, a partir disso, nasceu o conceito de mercado de comércio de carbono. Nesse conceito, países desenvolvidos que não conseguissem bater a meta de redução de CO2 poderiam fazer a compra de créditos de carbono para que pudessem compensar suas emissões exageradas no meio ambiente. De acordo com estudos de Carlos Eduardo Franco de Abreu, com o surgimento dos Projetos de ARR (Afforestation, Refforestation and Revegetation), áreas que estivessem há pelo menos dez anos sem floresta deveriam ser, portanto, ser reflorestadas com intuito de capturar carbono da atmosfera. Tais Projetos de ARR são, hoje, os mais indicados, em termos de custo-benefício, para combater os devastadores efeitos das mudanças climáticas que causam desastres como secas extremas, enchentes provenientes de chuvas torrenciais, entre outros.. Sequestrando o carbono através da biomassa das árvores, os níveis de dióxido de carbono são consideravelmente reduzidos, reduzindo a quantidade de gases que provocam o efeito estufa e, no longo prazo, provocando uma melhora ao planeta.

O reflorestamento e os investimentos: a importância de não negligenciar os projetos de preservação do meio ambiente

Como até o momento, conforme analisado por Carlos Eduardo Franco de Abreu, apenas 1% dos hectares foi recuperado, hoje o investimento deverá ser quatro vezes maior que o inicial. O fato de pouco ou quase nada ter sido feito teve um resultado negativo, impactando não apenas no meio ambiente, mas, também, na economia. Além dos gastos maiores, mais catástrofes aconteceram com o passar dos anos, deixando evidente que o descaso com o meio ambiente tem graves consequências e pesa no bolso e na vida do ecossistema. Para que a meta de 12 milhões de hectares de reflorestamento seja atingida, é necessário um investimento de R$ 228 bilhões. No entanto, se a meta for cumprida, os ganhos serão gigantescos, tanto para o meio ambiente quanto para as pessoas, criando benefícios na saúde, geração de empregos e prolongando a vida.

Conclusão: reflorestar é a garantia da vida na Terra

É urgente a necessidade de práticas conscientes quanto à emissão de carbono no meio ambiente. Carlos Eduardo Franco de Abreu conclui que plantar florestas é uma excelente solução para alcançar os resultados de diminuição de CO2 na atmosfera, além de gerar empregos, produtos, alimentos e devolver ao ser humano e a todos os seres vivos uma melhor qualidade de vida. O cuidado do governo e a conscientização das grandes empresas no que diz respeito a não negligenciar o mercado de comércio de carbono é fundamental para a vitória no reflorestamento, resultando na redução do carbono em nossos ecossistemas.

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